sexta-feira, 26 de junho de 2009

"Ai que Vida" vira sucesso entre as bandas de forró


O sucesso do filme "Aí que vida" ultrapassou as divisas do Piauí. Isso não é mais novidade. Brasília, Fortaleza, Recife são as capitais onde o longa-metragem dirigido pelo jornalista e cineasta Cícero Filho se tornou mais popular, graças, principalmente, a pirataria.
Depois do sucesso nas telonas, o filme, ou melhor, a sua trilha sonora começa a ganhar espaço entre as bandas de forró. A música "Ai que vida" já está no repertório de vários grupos musicais, dentre elas a banda sensação do momento, o Forró do Muído.
Um vídeo postado pela vocalista do Muído, Simara, no youtube, prova o sucesso da música. É um dos mais vistos na internet. No palco, as cantoras imitam os atores na forma de dançar e falar. "Minha irmã, cadê Gerald", diz.


Veja o vídeo




O Filme
As filmagens de "Ai que vida" foram feitas nas cidades de Amarante e Teresina, no Piauí; Poção de Pedras, Esperantinópolis, Timon e São Francisco do Maranhão, no Maranhão. Os atores e os técnicos foram pessoas das próprias comunidades. O filme teve um custo total de trinta mil reais. O filme foi lançado nos cinemas de um shopping center de Teresina em 2007.


O filme alcançou a marca de mil espectadores em menos de uma semana, superando a bilheteria de um dos filmes da série Harry Potter naquela sala em Teresina. No final da temporada neste shopping, o filme chegou a uma marca de mais de cinco mil espectadores.


Sinopse
Em meados dos anos de 1990, a fictícia cidade de Poço Fundo, no interior do Nordeste, está vivendo um verdadeiro caos em sua administração pública. O Prefeito Zé Leitão (Feliciano Popô) é um corrupto de mão cheia, capaz de tudo pelo dinheiro, seu egoísmo é a sua principal característica.


Zé Leitão já governa Poço Fundo há quatro anos, mas nada fez pela cidade em seu mandato. A população não consegue enxergar as coisas ruins que o prefeito faz. São iludidos com as falsas palavras de Zé Leitão e subestimados com os "programas sociais" que são realizados em seu mandato. Visto isto, a micro-empresária Cleonice da Cruz Piedade (Antonia Catingueiro) se revolta com os absurdos administrativos de seus governantes e decide "acordar" o povo sobre a atual situação da cidade. E luta pelos direitos do seu povo e conseguirá arrastar multidões em seus claros discursos, tornando-se assim querida por toda a população da cidade.


O filme também conta com uma segunda vertente: o triângulo amoroso entre Jerod (Welligton Alencar), Valdir (Rômulo Augusto) e Charleni (Irisceli Queiroz). O filme do cineasta poço-pedrense Cícero Filho tem sua estréia marcada para o mês de agosto.

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